20 de agosto de 2013

Conhecendo nossos Professores

Alunos e professores.

A partir de hoje começaremos um novo projeto para integração entre alunos, professores e  funcionários. Vamos conhecer melhor nossos colegas e saber o que eles gostam de fazer em seus horários vagos.

Nosso primeiro participante será o Prof. Gerson de Freitas, professor do Curso de Geografia no DCSL.

A partir de imagens e textos conheceremos melhor esse ilustre professor!

"Meu nome é Gerson de Freitas Junior e sou Professor Geógrafo. Nasci em
Tremembé-SP, em 01/07/1981, mas sou taubateano de coração e sempre
morei em Taubaté-SP. Costumo dizer que o Vale do Paraíba é "o meu
país!"





Como morei em vários bairros de Taubaté (Chácara do Visconde, Vila das
Graças, CECAP 1, Chácara do Dr. Hipólito, Gurilândia, Vila São José,
fui estudante de várias escolas públicas de Taubaté. As estaduais:
Cesídio Ambrogi, Luiz Augusto da Silva, Dom Pereira de Barros, João
Alves, Urbano de Souza Pereira. A municipal: José Ezequiel de Souza,
na qual me formei no colégio (atual ensino médio).





Além delas, também estudei em Universidade pública (USP), na qual
tinha bolsa moradia, bolsa trabalho, bolsa alimentação, bolsa de
iniciação científica, e, depois, ainda fiz o mestrado na mesma
instituição, tendo bolsa CAPES durante um período. Por isso, posso
dizer que sou "filho das instituições públicas". Na 
faculdade, fiz estágios voluntários em duas instituições públicas:
Instituto Florestal de São Paulo - IF e Instituto de Botânica do Estado de São Paulo - IBot. Logo, acredito que tenho o dever de devolver à sociedade tudo aquilo que ela investiu em mim.




Após concluir a faculdade em São Paulo, onde morei por cinco anos,
retornei a Taubaté e comecei a lecionar na rede estadual de ensino
como professor eventual. Simultaneamente, ingressei no mestrado e
também comecei a lecionar no ensino fundamental da rede municipal de
ensino de Taubaté. Ingressei também na rede privada de ensino técnico
e, assim que terminei o mestrado, comecei a lecionar no ensino
superior.
Sempre me interessei por natureza, por paisagens, artes, esportes,
literatura, poesia, cinema, música (blues, moda de viola, clássica),
fotografia, arquitetura, entre outros assuntos. Meu avô, Fortunato
Gonçalves Mendes, foi expedicionário na Segunda Guerra Mundial e
aprendi com ele a gostar dessas coisas. Aliás, foi com ele que aprendi
a ser torcedor fanático do glorioso E.C. Taubaté, o querido "Burro da
Central".







Foi na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP que
aprendi a amar um esporte pouco conhecido na época: o Rugby. Durante
os anos em que estive lá, fiz parte do time da FFLCH e vesti as cores
laranja, preto e branco em muitas partidas. Após me formar, morei um
ano em Paraisópolis-MG e voltei para Taubaté, onde ajudei a fundar o
Taubaté Rugby Clube.
No time de Rugby de Taubaté, disputei muitos jogos e fiz vários
amigos, representando o município em campeonatos diversos, destacando
a Organização do 1º Torneio de Rugby em Jogos Regionais, ocorrido em
Taubaté, no ano de 2010, com participação efetiva do clube alvi-azul,
conhecido como "Os Jecas", em parceira com o Depto. de Esportes de
Taubaté e com a Federação Paulista de Rugby.
Também estudei artes na Escola Maestro Fêgo Camargo, embora não tenha
me formado. Fiz aulas de desenho no Ateliê R. Montenegro, em Taubaté,
nas quais aprendi técnicas para desenhar paisagens, a fauna e flora.
Estes, assuntos que sempre me interessaram.

Dentro do possível, já que o tempo é muito restrito, tento me dedicar
ao máximo de atividades profissionais e culturais, pois acredito que
não devemos nos privar das experiências que a vida nos proporciona.



Os meus professores da faculdade eram assim e sempre foi o exemplo
deles que me motivou a fazer o máximo possível para aprender, para
conhecer algo novo e para contribuir com a sociedade. Em cada evento,
em cada palestra, em cada jogo do Burrão, em cada atividade de campo,
tenho uma nova oportunidade de aprender alguma coisa e de acrescentar
algo à minha vida.





Trabalhar na UNITAU tem me possibilitado alcançar esses objetivos
pessoais e profissionais. Por isso, tem sido uma grande honra
participar, mesmo que de forma modesta, de uma história tão rica como
a desta Universidade."




Centro de São Paulo (Gerson de Freitas Junior, 2006).

Vejo agora coisas
que nunca imaginei ver.

Vejo a história de pessoas de diversos
lugares, com suas esperanças e angústias.

Vejo a busca do trabalho
e a vontade de vencer.

Vejo na casa do imigrante
Um passado a conhecer.

Vejo no mercado municipal
uma variedade de cores.
Vejo frutas, legumes, fumos e especiarias.
Posso até sentir os sabores.

Vejo a arquitetura trabalhada,
os vitrais e a correria.
Vejo famílias com anos de trabalho.
Não contenho a euforia.

Vejo as ruas movimentadas,
É gente pra todo lado.
O comércio move os passos
e guia os caminhos.

Caminhos de brasileiros, árabes, coreanos
e de muitos outros,
que mudam a cara da cidade,
dão a ela um ritmo diferente.

Vejo a rua virar casa,
a casa virar comércio.
É a história tomando
novos rumos e sentidos.

Ao entrar em uma roda
vejo a cultura que se mantém.
Nos embalos do repente
a saudade vai e vem.
Vejo a baiana e seu acarajé,
muita gente vem comprar.
Ela está longe de casa,
nem sabe se vai voltar.

Vejo a dificuldade
e a vontade.
Vejo o trabalho informal
dar oportunidade.

Vejo pobreza e desamparo.
Vejo lixo, fumaça e cortiços.
Lembro de pessoas que decidem o destino de muitos.
Pessoas que parecem não ter com o povo qualquer compromisso.

É tudo tão desigual.
Me revolto,
por não saber o que fazer.
Muitos dizem: fazer o quê?

Muitos fingem não saber o que é isso,
continuarão a viver uma vida artificial.
É preciso ter consciência da necessidade de mudança
para que isso tudo deixe de ser natural.

Vejo pessoas recorrerem à fé,
é sua única esperança.
O dízimo é o preço 
para continuar e não desanimar.

Vejo o presente,
que se fez e faz
pelo suor
de muita gente.

Vejo coisas que nunca imaginei ver.
Vejo melhor agora.
Talvez amanhã seja eu
esperando a sopa das seis horas.

Agradecemos a participação do Professor Gerson e contamos com a colaboração dos colegas para fortalecer nossa comunicação. Envie sua história e suas imagens para o e-mail unitau.letras@ig.com.br ou iara.unitau@gmail.com


Equipe do DCSL.

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